Créditos do vídeo: RICtv
Uma mega-operação botou quatro pessoas atrás das grades. Eles são funcionários de cartórios que aproveitam a função para falsificar documentos e dar golpes na venda de imóveis. O prejuízo para as vítimas foi de 10 milhões de reais.
Os criminosos tinham uma vida de luxo, moravam em condomínios de alto padrão. Em uma das casas, a polícia apreendeu um carro avaliado em 600 mil reais. A estimativa é de que os suspeitos tenham movimentado ilegalmente em torno de 10 milhões de reais.
Cinco pessoas foram presas, quatro homens e uma mulher. O esquema criminoso consistia na falsificação de documentos. Eles tinham uma facilidade .
Quatro deles trabalharam nos cartórios de Lindoeste e Santa Tereza. A partir do momento que você faz uma procuração falsa, dando poderes para alguém vender um terreno seu, essa pessoa com essa procuração não consegue vender. O que ocorria? O verdadeiro proprietário não sabia de nada disso.
Enquanto trabalhavam nos cartórios, os presos também cometeram falsificação de certidões de óbito . Esses documentos foram geralmente fornecidos para pessoas que tinham alguma pendência com justiça . Os advogados pegaram esses papéis e se apresentaram para a justiça.
Aí, o juiz acabou anulando o caso, sob a justificativa de que o réu havia falecido. Os suspeitos ainda estão sendo ouvidos pela polícia. Além dos quatro cartorários, o quinto preso era o proprietário de uma garagem de veículos em Cascavel, empresa usada para lavagem de dinheiro.
No local, 30 carros foram apreendidos. As investigações foram iniciadas depois que as vítimas do crime , que eram os verdadeiros donos dos imóveis, descobriram que os terrenos estavam sendo vendidos por meio das falsas procurações . Com os documentos apreendidos, a polícia quer saber se mais pessoas estavam envolvidas no esquema.
Falsidade ideológica, falsidade documental, estelionato, associação criminosa. Então a somatória dessas penas ultrapassa 15, 20 anos.
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