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Atualizado: 31 de jul.

Balanço Geral Florianópolis



Rodrigo, Valmir, Andreia. Todos afirmam ter sido enganados. Todos os apartamentos neste prédio .


A obra parou. O que exatamente aconteceu ? Como é que chegou a essa conversa? O fato aconteceu que o prédio que eu comprei era para ser entregue o apartamento em dezembro. Em dezembro começou a atrasar.


Eu controlei o material aqui que saía, porque trabalhei na loja , comecei a controlar e que parei. Eles compraram o material aqui? Compre o material aqui com nós. Na loja que você trabalha? Na loja que eu trabalho.


Então comecei a diminuir o fluxo de material, comecei a diminuir, eu comecei a ir em cima. Em janeiro eles já não apareceram mais aqui na loja. O documento comprova a quitação do valor de R$ 110 mil.


Parte do dinheiro foi em cheque depositado. A cópia é esta, R$ 44 mil. Um dos carros que ele usou no pagamento apareceu, mas o outro não.


Esse é um dos carros. É um dos carros. O outro, infelizmente, já tinha passado a documentação, mas o meu advogado está entrando com o recurso de busca e apreensão do veículo.


Sumiu? Tá rodando aqui nos ingleses. Esse aqui foi um dos carros. E onde você encontrou? Esse carro aqui, o corretor que me vendeu o apartamento negociado direto com ele.


E eu não passei a documentação, fiquei esperando pelo término da obra. Agora, quando deu tudo esse rolo, eu fui lá e falei, ó, o carro tá no meu nome, você sabe. Ele disse, não, vou te entregar porque comprei direto do Diego .


Então, não tenho, não tenho documento nem nada, me entregue na boa. O problema vai muito além de uma obra inacabada. Tem apartamentos com três, quatro donos? Até mais.


Se tem conhecimento, isso está sendo investigado e averiguado com toda a certeza, de até seis ou oito pessoas. Oito, mesmo apartamento? Mesmo apartamento, mesmo apartamento. O sonho se transformou em pesadelo.


O prédio que já deveria estar pronto, na verdade hoje, é um grande esqueleto abandonado. Os apartamentos estavam sendo vendidos aqui entre 100 mil e 240 mil. São três no térreo, seis no andar seguinte, mais seis logo acima e as coberturas.


17 apartamentos no total, sendo que 42 pessoas já comprovaram ter feito negócios aqui. Apartamentos de 80 metros quadrados, outros um pouco maiores, com dois quartos, dois banheiros, sala, cozinha. O prejuízo calculado já é milionário.


Sandro, no seu caso, como é que foi? Você se interessou pelo apartamento, gostou do projeto e, claro, começou a negociação. Isso, eu vi a planta na imobiliária, vi o projeto na imobiliária JJ, fiz uma visita até eles, fui até eles, vi como era, me informei com eles sobre a idoneidade do construtor, me disseram que já tinham feito três prédios, três obras com ele que foram entregues , que tinha toda a segurança e eu fiz o negócio diretamente com a imobiliária, O depósito começou a ser feito logo em seguida? No dia seguinte eu já fiz o depósito, já paguei a primeira parte, a segunda parte no mês seguinte e ficou um final pra pagar nas chaves. Quanto você perdeu? Em torno de 50 mil.


50 mil? 50 mil reais, mais ou menos. Cerca da metade do valor do apartamento? Mais da metade, o valor do imóvel era 90, isso. Andréia mostra um documento que deixa tudo ainda mais complicado.


A obra já estava parada por determinação, mas as vendas, não. Comprei em outubro de 2015, daí mostra que no dia que eu comprei, claro. Alto da infração, início da obra, sem alvará, e depois dia 3 do 12, alto da infração, desacato ao embargo municipal.


Depois, 20 do 11, antes daquela lá, alto da infração, desacato do embargo municipal. Dá uma olhada no interior. Esse aqui já está em fase de acabamento.


As paredes já têm até cor branca por conta do gesso que foi colocado. Esse aqui seria um espaço de sala, de jantar, que já é unido à cozinha. Há ainda muita coisa para ser feita nesse ponto.


A varanda está logo ali, na sala de estar. Um pouco mais atrás, se nós andarmos por esse corredor, dá para ver um suposto banheiro, mais um quarto, outro quarto aqui. Há instalações para uma espécie de armário, closet, exatamente nesse ponto onde há a entrada da suíte.


Aqui também seria mais um banheiro inacabado. Apartamentos como esse estão em todos os andares e a obra está parada. Não há um único funcionário nesse local.


Diego, que é citado por todas as vítimas, é Diego Rodrigues Vieira Veras. O nome dele aparece nos contratos como construtor. A polícia tem ouvido mais de 40 pessoas que já registraram ocorrências , o que inclui donos de imobiliárias que também se dizem lesionados.


As imobiliárias, os corretores, a gente foi enganada tanto quanto os compradores, porque as obras resultaram a atrasar. não era de costume dele fazer isso, nas outras obras também. E começou a haver muito atraso e tal.


Teve uma pessoa que fez um grupo com os proprietários para começar a discutir se fosse colocar na justiça por causa do atraso da obra . E nisso eles sabiam que tinham outras unidades que também tinham sido vendidas , duplicidade e tal. Uma coisa que a gente não sabia .


Gladys perdeu o marido há pouco tempo e mora, desde então, com o filho. Todo o dinheiro que tinha aguardado e o carro investido no projeto desapareceram. Dona Gladys, a senhora passou por tanta coisa, né? Isso aqui tudo deveria ser a casa da senhora.


Minha casa. Minha vida. Porque eu tanto lutei, tanto trabalhei, fiquei viúva, meu filho me trouxe pra cá pra me dar um alento e agora tudo isso acontecendo com nós.


Um sonhinho que termina com uma desilusão imensa, com tudo que está acontecendo, que a gente tá vendendo, né? A dificuldade pra conseguir anos e anos de trabalho, de... Tudo, tudo leva. Seguimos outra pessoa que se diz vítima de um golpe, morador dos ingleses, para mostrar que há mais.


A decepção e o prejuízo se estendem para outros empreendimentos. como este aqui, que não está a mais do que dois quilômetros do primeiro prédio que mostramos. As vítimas se dizem lesionadas também neste local.


Gente que comprou apartamentos num prédio que tem a mesma configuração. São 17 apartamentos. A polícia ainda investiga de fato quantas pessoas também foram enganadas bem aqui .


Os valores são enormes. Essa placa, local interditado pela Prefeitura de Florianópolis, ela não estava aqui? Não, essa placa, eu sempre moro aqui na rua de trás, sempre quando eu saio do meu serviço, eu passo, olho, sempre vim acompanhando a obra. Porque uma compradora mostrou o papel que foi interditado em 2015.


Não, não foi. Essa placa só veio pra cá agora, de janeiro pra cá. Quando a placa apareceu, vocês entraram em contato com eles? Sim, uma gente entrou em contato com eles.


Eu mandei o WhatsApp. O sócio dele, que era o que mais fazia parte da comunicação, passou o número de um advogado . Quem é o sócio? Ó Danilo.


que é cunhado dele. Mas ainda com a placa aqui, a obra atingida? O retor dessa imobiliária me contou dizendo que estava procurando um terreno para permutar, para um construtor fazer um devido prédio que queria permutar em construção ali, né? Quanto o senhor negociou? Eu negociei cinco apartamentos com ele, que eram dois lotes. Ele me deu cinco apartamentos na obra e mais uma garagem, uma garagem coberta.


Os apartamentos do senhor entraram na roda de outros negócios. Venderam também. A polícia ainda não sabe onde estão os construtores.


Compradores que se dizem enganados afirmam na internet, onde lançaram as fotos dos supostos envolvidos, que o número de vítimas pode ultrapassar 130 pessoas. Há três construções que podem passar por investigações. Todas, segundo as vítimas, do mesmo construtor.


E ninguém sabe onde ele está. Se esse dinheiro não voltar, como é que vai ser? A senhora está morando com o filho? Com o filho, sim. Aí eu não sei.


Não sei mais o que fazer. Começar a trabalhar de novo, né? Procurar emprego. Fazer o quê, né? Vamos...


Recomeçar. Recomeçar, tentar recomeçar. Ter força, peço a Deus, que me dê força pra recomeçar.


Eu, meu filho, neto, né? Tocar pra frente, com a força de Deus. E esperar, né?

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  • igrpersonal

Atualizado: 31 de jul.


Record Interior SP


Olha, e em Batatais, um grupo de pelo menos 25 pessoas que queriam comprar uma casa própria alegam que caíram em um golpe de uma suposta corretora de imóveis. Os casos foram parados na polícia e o prejuízo pode chegar a R$ 70 mil. É o famoso Minha Casa, Minha Zica.


Veja. O sonho de ter a casa própria se tornou um pesadelo para este pensionista de 58 anos. O único dinheiro que ela tinha no banco, juntado com muito sacrifício durante a vida, foi parar nas mãos dos golpistas.


A senhora perdeu quanto? 70 mil. Ela foi procurada por um casal que se passou por corretor. Mostrou a ela uma casa que estaria à venda.


A conversa foi tão convincente que prometeram a ela um ganho de R$ 25 mil. Certa que conseguiria a casa mais o dinheiro, repassou aos golpistas R$ 70 mil. Ficou sem o dinheiro e em casa.


Aí ele falou, nós vamos fazer assim, eu vendo para a senhora por R$60,00, você já me passa R$70,00 para mim e eu depois vendo por R$85,00. Aí foi onde eu estava passando o dinheiro achando que ia ganhar esses R$25.000. Perdeu o dinheiro e a casa nunca? Nunca.


Perdi dinheiro e perdi casa, tudo. Que agora eu não sei nem com quem tá essa chave, com quem deixou de estar. Esse gerente de vendas também caiu no golpe.


Perdeu 11 mil reais. O dinheiro seria usado para a documentação de um terreno neste loteamento. Neste áudio, o golpista fala do andamento dos documentos junto ao banco.


Documentos que nunca existiram. Tô te encaminhando o protocolo aí, pra você ver o andamento. processo lá da liberação do terreno, dia 25 eu vou pegar a matrícula, tá? Eu dei entrada ontem, eles pedem um prazo de cinco dias úteis, então dia 25 eu vou pegar a matrícula e aí a gente manda para você analisar a planta, tá bom? E aí a gente começa a obra, inicie a parte da construção.


A vítima só percebeu que havia caído em um golpe quando estava atrás da loteadora e percebeu que o terreno nunca esteve à venda. Eu comecei a desconfiar quando peguei e fui verificar com mais atenção o que estava apostando , porque eu não via uma resposta muito, assim, muito verdadeira da parte dela. E aí eu comecei a desconfiar.


Foi quando eu procurei uma empresa que fazia a venda dos terrenos e um representante dessa empresa me falou que o terreno que até então ela me tinha vendido, aquele terreno já possuía um proprietário. E que esse proprietário já estava praticamente começando a construir aquele terreno. Foi então que eu vi que tudo que ela estava me passando era mentira.


Porque o terreno não era dela, praticamente ela não tinha me vendido. E o terreno era de um rapaz que nem sequer conhecia essa moça, essa golpista. Revoltada com a situação, a vítima entrou em contato com o golpista e ainda recebeu ameaças.


Você vai ter um processo muito mais complicado do que você imagina. Você acha que você é quem está na fila do pão, menino, para me prejudicar? Tenho anos de experiência em lidar com pessoas e de trabalhar nessa área . Você não sabe onde você está envolvido, o que você está falando por aí.


Você vai ter que provar tudo, tudo provado. O que você não provar, eu não vou ter feito nem da sua mãe. É que não tem nada pra tirar de vocês, né? Mas, mesmo assim...


Vamos ver onde vai parar essa representação pública aí. Tem bastante ameaça, inclusive o parceiro dela, que já foi na porta de minha casa, já foi também na porta de casa de outras vítimas, pedindo para tirar o boleto de ocorrência. Tem numerosos casos, sabe? Não só o meu, mas tem muitos casos.


Para dar mais resposta no trabalho de corretagem, a suposta golpista trazia as vítimas para este loteamento, onde há casas sendo construídas e terrenos à venda. Era uma forma das vítimas acreditarem que a compra seria efetivada e aí depositavam o dinheiro da entrada. foi o que aconteceu com a maioria das vítimas, inclusive com este marceneiro.


Um golpista mostrou ele o terreno onde seria construída a tão sonhada casa . Convencido da honestidade da então corretora, ele depositou R$ 25 mil na conta dela. Quando viu que havia caído num golpe, ligou-se a uma mulher e pegou a seguinte resposta.


Ela falou que não sabe onde está o dinheiro. passou dinheiro pro pessoal dela que ela não sabe onde tá, que não tem dinheiro. Mais de 25 pessoas já procuraram uma delegacia de batatas, mas as segundas vítimas até hoje nada foi feito.


Os golpes ocorreram há pelo menos dois anos e a suposta corretora segue impune. E não tem pra quem pedir ajuda, só pra Deus. Então gostaria de receber esse dinheiro de volta.


Tem esperança de ver se consegue. Pelo menos ela é presa, né? Ver se pelo menos a polícia consegue pegá - la para parar de prejudicar o povo. Porque não é fácil, né? Você luta para conseguir uma coisa e a pessoa vem e toma tudo o que é seu.


Olha, eu vou endossar esse apelo, tá? Por enquanto, assim, na boa, com o pessoal aí de Batatais. Pessoal, por favor, né, que sempre é parceiro, trabalha junto com a gente no Balão Geral, sempre abre as portas da delegacia por aí. Investigadores de polícia da querida Batatais, por favor! Entrem nesse caso.


Entramos em contato até agora, nenhum investigador , nenhum delegado de batatas falou, olha, a gente pode falar a respeito desse caso. Então, a gente quer saber, tá sendo investigado há dois anos, bolsas de vítimas, e esse golpista tá saciado na cidade, mora aí, não devolveu o dinheiro por quê, hein? É estelionato, é golpe. E aí, onde estão as respostas? Porque eles estão aí, economia de uma vida.


O cara vai lá, deposita achando que vai conseguir ter a casa dele e, na verdade, acaba caindo num golpe. Olha, Valentim, mas um golpista, ela está alegando que não é golpista. Mas então se não é golpista, prove o contrário e devolva o dinheiro, porque o terreno o senhor não passou.


Uma casa não existe. E aí, como que a senhora vai explicar isso? Então é por isso que a gente depende da polícia. Então, por favor, pessoal de Batatais, confiamos na seriedade das investigações e concluímos que essas vítimas de dois anos não são vítimas de um caso que foi ontem, que aconteceu na semana passada.


Há dois anos essa história vem rolando. A mulher, a suposta golpista está na rua, pode estar hoje, nesse momento, mostrando o terreno para outra vítima, fazendo outra vítima, e a gente está aí deitada em berço esplêndido. Esperando o quê? Então, confie na polícia de Batataia para investigar e dar um retorno para cá.


Tá bom, pessoal? E eu quero trazer esse retorno para as vítimas e mostrar se é golpista ou se não é golpista, tá? Mas, por enquanto, me entregou o que prometeu. Aí tem jeito, aí é cilada, tá? Aí tem cara de gol!

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Créditos RICtv


A gente vai falar de um assunto aqui, que é o seguinte. Talvez você já tenha vivido, talvez você esteja passando por isso, ou talvez conheça alguém que está passando por isso. Você está procurando um imóvel para comprar? Presta atenção, presta atenção porque tem um golpista com uma lábia e conversa agitada aqui em Curitiba.


Ele usava internet para oferecer apartamentos que nem dele são. Um esquema muito, mas muito bem montado mesmo. Do começo ao fim, segundo as investigações, o golpista se apresenta como

advogado e até policial.


O prejuízo deixado por ele já soma 700 mil reais. Esse homem no vídeo é Paulo Felipe de Castro. Ele foi preso esta semana pela Polícia Civil, suspeito de aplicar ocorrências de golpes envolvendo uma falsa venda de imóveis em Curitiba.


Prejuízo de mais de 700 mil reais às vítimas. Nesse áudio enviado para os supostos clientes, o Paulo chega a fazer uma promoção sobre um imóvel que estaria à venda. Só que, na verdade, o imóvel nunca esteve para a venda.


Gostaria de informar que estamos encerrando as visitações até quinta-feira, depois da quarta -feira de cinzas. Retomaremos as visitas na quinta-feira com uma promoção imperdível nessa unidade. Era uma das formas em que Paulo de Castro aplicava os golpes era por meio da internet.


Ele acabou tirando fotos de imóveis que não tinha autorização para venda inclusive fotos de imóveis de seus próprios familiares e as publicou na internet. Quando alguém interessado mandava mensagem, ele se apresentava e agendava um dia para que ele pudesse visitar o imóvel. Quando Paulo chegava lá, com os possíveis clientes, ele falava que o imóvel já estava pré-reservado para uma outra pessoa.


E aí, quando o cliente, ou melhor, a vítima, demonstrava que poderia fazer um pagamento antecipado, é aí ele providenciava um contrato e enganava a pessoa. Esse mesmo contrato, depois, ele usava para continuar cobrando dinheiro das vítimas. Havia um prazo para que a vítima realizasse o próximo pagamento.


Esse prazo, por uma questão estratégica do estelionatário, não foi cumprido. Então o estelionatário passava a ameaçar a vítima de que havia um descobrimento contratual por culpa exclusiva da vítima, e que iria providenciar demandas judiciais contra essa vítima.


Enfim, de modo a coagir a vítima sempre a depositar mais e mais e mais. Para dar mais resposta ao golpe aplicado, o Paulo chegava a passar documentos falsos para as vítimas. Chegava a mandar até o carnê do IPTU do imóvel, mas quando era cobrado do envio do registro do imóvel, as desculpas começaram.


Eu fiz o que eu pude, demorei, foi a construtora que demorou pra me entregar, entendeu? Eu tirei uma matrícula atualizada com certidão do ônibus e dei pra você. Se você não levou pra gerente, aí a culpa é sua, entendeu? Mas quando era o contrário e a vítima não depositava mais nenhum valor, já suspeitando que sofreria um golpe , ele começava a cobrar e a ameaçar. Vamos pro juizado, vamos marcar conciliação, tentar conciliar.


Para algumas vítimas, ele chegou a mandar falsas notificações extrajudiciais, cobrando valores abusivos por uma suposta quebra de contrato. E não para por aí. O Paulo chegou a se passar algumas vezes por advogado e até policial para intimidar as vítimas .


Ele andava com um simulacro de arma de fogo e ameaçava as vítimas para que elas ou fizessem ou que ele entregasse, que fossem novos depósitos, ou pelo menos que não procurassem as autoridades para denunciá-lo. E um dos últimos lugares que Paulo de Castro cometeu os crimes foi aqui na Avenida Silva Jardim, na região central de Curitiba , uma das áreas nobres da cidade . Aqui ele apresentou um imóvel que ele teria ofertas de uma imobiliária para bolsas de pessoas e uma delas chegou a pagar oito mil reais como sinal de negócio.


Esse advogado representa a enganada por Paulo de Castro . E conta que no início até parecia apenas um desacordo, mas ao pesquisarem mais sobre o imóvel, descoberto a fraude. A gente acabou vendo que aquela documentação não correspondia com a propriedade que estava registrada nos cartórios, enfim, que não correspondia com o real proprietário do imóvel.


E essa não é a primeira vez que esse homem é preso pela Polícia Civil. Aliás, ele já tem, na longa ficha criminal, várias condenações relacionadas com a venda de imóveis e também de automóveis. Inclusive, ele deixou a prisão dez dias antes de voltar a cometer os crimes aqui na cidade.


O vídeo que você viu no começo da reportagem é de um outro crime cometido por Paulo de Castro. Na ocasião, ele foi preso em Araucária, região metropolitana de Curitiba . e dois mil reais para dezembro, se eu não me engano.


Alguma coisa assim. E que posteriormente, quando ele fosse sair desse caminhonete, eu ajudaria na quitação, pagando 20, 30, 40%, mas isso aí posteriormente. E daí eu comecei a pressioná-lo para que ele pagasse o meu restante e me entregasse os documentos.


Foi quando ele chegou com a polícia na minha casa hoje. Nunca me passei pela polícia. Existem outros boletins de ocorrência onde constam o meu nome, mas assim, eu nunca me passei pela polícia.


Nunca fiz uso disso. Pois é, segundo os processos já julgados, o Paulo de Castro cometeu ocorrências de crimes, pelo menos desde o ano de 2012. Só que com a prisão dele, a polícia civil investiga a participação de pelo menos mais uma pessoa no esquema infracional.


As investigações seguem. Por enquanto, sete pessoas procuraram a delegacia de estelionatos, mas a suspeita é de que mais de 100 pessoas já foram vítimas de Paulo e , quem sabe, do comparsa dele. Então é muito importante que eles procurem a Polícia Civil, relacione esses fatos, para que possamos investigar e também procurar, pelo menos , recuperar uma parcela desse prejuízo suportado pelas vítimas.


Pois é, ouvindo o cidadão aí, doutora Márcia Marcones, boa tarde para a senhora. Parece que ele foi uma vítima das vítimas. É um jogo, né? Então ele se coloca nessa posição, olha, eu estou cumprindo minha parte no acordo, eu estou fazendo o que tem que ser feito e você não tá.


Então eu vou ter que procurar uma medida judicial contra você, uma outra situação. Isso é um jogo pra exatamente tentar inverter a situação na cabeça da vítima. Pra que ela disse, opa, eu não quero me complicar.


Mas é muito importante, quando a gente fala em imóvel, né, que no momento que é oferecido o imóvel pra você, que você vá ao registro e verifique se aquele imóvel está no nome de quem, se ele não tem algum outro tipo de pendência , algum outro tipo de problema, diretamente no cartório. Porque é possível falsificar esses documentos que essa pessoa lhe entregou, mas diretamente no cartório não tem como. Se o corretor tem registro, né? Se o corretor realmente está registrado.


E que não tenha nenhum outro tipo de embaraço também.

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