top of page
ree

Créditos > Domingo Espectacular


dup 10 Out. 25

O golpe da casa própria é um alerta que todos os compradores de imóveis devem conhecer. Alguns corretores desonestos se aproveitam do sonho da casa própria para enganar famílias, especialmente aquelas com menos experiência no mercado imobiliário. No Rio de Janeiro, por exemplo, há casos de corretores que recebem o pagamento e fazem contratos com firma reconhecida em cartório, mas depois desaparecem, deixando as vítimas em uma situação complicada. Neste artigo, você vai entender como esse golpe funciona, quais sinais indicam perigo e como se proteger.

Quando o Sonho da Casa Própria se Transforma em Golpe: o Caso do Corretor no Rio de Janeiro


Introdução

O caso do corretor Leonardo Gutenberg Faria, investigado por enganar diversas famílias no Rio de Janeiro, é um exemplo trágico de como o sonho da casa própria pode ser manipulado por quem age de má-fé.Durante anos, Leonardo se aproveitou da confiança e da falta de conhecimento jurídico de pessoas simples, prometendo segurança e estabilidade — e deixando para trás um rastro de prejuízos, frustração e dor emocional.

Neste artigo, mostramos como o golpe era aplicado, por que tantas vítimas acreditaram e o que poderia ter sido feito para evitar essa armadilha.


1. Como o Golpe Era Aplicado

Segundo as investigações, Leonardo atuava há mais de quatro anos aplicando o mesmo tipo de fraude, com prejuízos que ultrapassam meio milhão de reais.Ele buscava anúncios de imóveis feitos pelos próprios proprietários na internet e se apresentava como corretor interessado em ajudar na venda. Com isso, conseguia acesso às chaves e à documentação. Depois, publicava novos anúncios em seu nome, com valores reduzidos e condições “imperdíveis”.

As casas escolhidas eram sempre imóveis desocupados, o que facilitava o acesso de interessados sem levantar suspeitas. As negociações aconteciam por mensagens, e Leonardo pressionava as vítimas para fechar o negócio rapidamente, alegando que “outros compradores já estavam interessados”.

Para convencer os clientes, ele preparava contratos particulares reconhecidos em cartório, dando aparência de legalidade. Um exemplo citado foi de um imóvel de R$ 100 mil, em que o comprador pagou R$ 65 mil de entrada e o restante seria parcelado. O contrato tinha firma reconhecida — mas nenhum valor jurídico real, já que não havia escritura pública nem registro no cartório de imóveis.

2. A Falsa Proprietária

Todos os documentos indicavam uma mesma mulher, Juliana Pereira de Andrade, como dona dos imóveis. Ela acompanhava Leonardo até o cartório apenas para assinar os contratos. As vítimas descobriram depois que Juliana era, na verdade, esposa de Leonardo, com quem ele tinha filhos e morava. Os depósitos dos compradores eram feitos diretamente na conta dela, completando o golpe.

Apesar da aparência formal, nenhuma transferência de propriedade foi registrada oficialmente. O reconhecimento de firma servia apenas para dar credibilidade à fraude. Segundo a polícia, essa manipulação enganou dezenas de pessoas, que acreditaram estar comprando um imóvel de forma legítima.


3. As Vítimas e o Impacto

Mais de 15 vítimas já prestaram queixa. Leonardo responde pelos crimes de estelionato, apropriação indébita e falsidade ideológica, mas segue em liberdade, o que causa revolta entre as famílias prejudicadas.

Alguns relatos são emocionantes: Um senhor chamado Manoel contou que vendeu o que tinha para sair de uma área violenta e comprar uma casa segura. Perdeu R$ 65 mil e hoje paga aluguel. A filha dele desabafou:

“Eu nunca vi meu pai chorar. Só quando meus irmãos morreram — e agora, por causa desse golpe, vi de novo.”

Outra vítima calcula prejuízo de R$ 85 mil, fruto de uma vida inteira de trabalho. Além da perda financeira, há o trauma psicológico e a desconfiança permanente em futuras negociações.


4. Coação e Tentativas de Silenciamento

Após as denúncias se tornarem públicas, algumas vítimas relataram que Leonardo tentou intimidá-las.Uma delas disse que ele jogou o carro em sua direção.Em áudios obtidos pela polícia, ele promete devolver o dinheiro somente se as queixas fossem retiradas, demonstrando clara tentativa de coação.


5. A Defesa do Acusado

Leonardo negou as acusações, afirmando que os compradores não conseguiram aprovação de financiamento e que, por isso, as vendas não foram concluídas.Sobre os imóveis em nome da esposa, disse que foram comprados para revenda. No entanto, nenhum registro oficial comprova propriedade em nome dele ou de Juliana, segundo dados dos cartórios consultados.


6. Lições e Cuidados Essenciais

Casos como esse reforçam a necessidade de verificar minuciosamente toda a documentação antes de comprar um imóvel. Alguns cuidados fundamentais:

  1. Exigir a matrícula atualizada do imóvel, emitida pelo cartório.

    • Esse documento confirma quem é o verdadeiro proprietário e se há pendências ou dívidas.

  2. Checar o registro do corretor no CRECI, certificando-se de que ele está ativo e autorizado a exercer a profissão.

  3. Nunca pagar entrada ou sinal antes da escritura pública.

    • A transação só é segura quando é formalizada no cartório com assinatura das partes e conferência dos documentos.

  4. Evitar “ofertas irresistíveis” — preços muito abaixo do mercado quase sempre escondem riscos.

  5. Contar com um assessor jurídico ou especialista imobiliário, que pode identificar irregularidades antes que o comprador perca dinheiro.

Conclusão

O golpe de Leonardo Gutenberg Faria revela o quanto a falta de informação e de orientação jurídica pode tornar as pessoas vulneráveis. Embora a culpa pelo crime recaia sobre o golpista, a prevenção depende de cautela, informação e verificação técnica por parte dos compradores.

A compra da casa própria deve ser um momento de conquista — e não de sofrimento. Por isso, buscar apoio profissional e adotar medidas preventivas é o caminho mais seguro para transformar o sonho em realidade, e não em pesadelo.




Ind. sol. 10 Out. 25







 
 
 
  • igrpersonal
  • 3 de out.
  • 3 min de leitura

ree



🏗️ Comprar apartamento na planta: vantagem ou cilada?

Então tá. Você tá lá, rolando o feed, aparece aquele anúncio: “Apartamento dos sonhos, preço imperdível, entrega em 24 meses”. E aí bate aquela dúvida cruel: será que vale a pena comprar um imóvel que ainda nem existe? Tipo... só tem o desenho, a promessa e um terreno vazio com tapume.

Bom, vamos conversar sobre isso. Sem enrolação, sem juridiquês, sem papo de corretor que quer te empurrar qualquer coisa. Só eu, você e umas verdades que ninguém fala muito por aí.


💰 Vantagens (ou pelo menos o que dizem por aí)

Preço mais camaradaEssa é a primeira isca. Comprar na planta costuma ser mais barato do que pegar um imóvel pronto. Tipo, você entra no projeto antes de tudo subir — literalmente. E aí paga menos. Teoricamente. Porque às vezes o barato sai caro, né?

Facilidade de pagamentoMuitas construtoras oferecem parcelamento direto, sem precisar de financiamento bancário logo de cara. Você vai pagando durante a obra, meio que como se estivesse juntando. Parece bom. Mas tem que ver se o valor final não vira uma bola de neve.

Valorização futuraSe tudo der certo (e esse “se” é gigante), o imóvel pode valorizar até a entrega. Tipo, você comprou por R$ 300 mil e quando ficou pronto já vale R$ 400 mil. Legal, né? Só que isso depende de mil fatores: localização, mercado, qualidade da obra, reputação da construtora... enfim, não é garantia.

PersonalizaçãoAlgumas construtoras deixam você escolher acabamentos, piso, cor da parede, essas coisas. Dá uma sensação de que o imóvel é mais “seu”. Mas nem sempre isso acontece. E às vezes o que você quer custa mais do que o pacote básico.


😬 Desvantagens (a parte que ninguém gosta de ouvir)

Risco de atraso (ou de nunca entregar)Essa é a campeã das dores de cabeça. A construtora promete entrega em dois anos. Passa três, quatro... e nada. Ou pior: a obra para no meio e você fica com um contrato, um sonho e um buraco no chão. Já vi isso acontecer. E não foi uma vez só.

Falta de controleVocê não vê o imóvel. Não entra, não toca, não sente. É tudo no papel, na maquete, no 3D. E aí quando entrega... surpresa! O quarto é menor do que parecia, a vista é pro muro do vizinho, o acabamento é meia boca. E reclamar depois é difícil.

Taxas escondidasAh, essa é clássica. Taxa de evolução de obra, taxa de corretagem, taxa de sei-lá-o-quê. Você acha que tá pagando só o valor do imóvel, mas vem uma avalanche de cobranças que ninguém te explicou direito. E aí já era.

Financiamento futuroQuando a obra termina, você precisa financiar o saldo restante. E aí entra o banco, os juros, a burocracia. Se sua renda mudou, se o banco não aprova, se o mercado tá ruim... você pode ficar sem conseguir pagar. E perder tudo que já investiu.


🤔 Mas e aí, vale ou não vale?

Cara, depende. Sério. Não tem resposta pronta. Comprar na planta pode ser uma boa jogada — se você tiver paciência, souber ler contrato (ou tiver alguém que saiba), confiar na construtora e tiver uma reserva pra imprevistos.

Mas também pode ser um pesadelo. Já vi gente que perdeu dinheiro, tempo, saúde. Que ficou anos esperando, brigando na justiça, se estressando com promessas furadas.


🧠 Dicas de quem já viu muita coisa

  • Pesquise a construtora. Veja se ela tem nome sujo, processos, obras paradas. Não confie só no site bonitinho.

  • Leia o contrato com calma. E se não entender, peça ajuda. Advogado, contador, amigo nerd — qualquer um que possa decifrar aquelas cláusulas malucas.

  • Desconfie de promessas demais. Se parece bom demais pra ser verdade... talvez seja mesmo.

  • Tenha reserva financeira. Porque imprevistos vão acontecer. Sempre.

  • Visite o terreno. Veja o entorno, o acesso, o barulho. A maquete não mostra tudo.


🗣️ Minha opinião, se quiser saber

Eu, particularmente, sou meio desconfiado. Já vi muita gente se dar mal. Mas também conheço quem comprou na planta, esperou direitinho e hoje tá morando num apê bacana, que valorizou e tudo mais.

A questão é: você tá disposto a correr o risco? Tem estômago pra esperar, pra lidar com burocracia, pra enfrentar construtora se der ruim?

Se sim, vai fundo — mas com os olhos bem abertos. Se não, talvez seja melhor juntar mais um pouco e comprar algo pronto, que você possa visitar, bater na parede, medir o quarto e imaginar o sofá ali no canto.

 
 
 
  • igrpersonal
  • 3 de out.
  • 3 min de leitura
ree



😤 Fui enganado pelo corretor. E agora, o que eu faço?

Tá aí uma frase que ninguém quer dizer. Mas acontece. E mais do que você imagina. Você vai todo empolgado, acreditando que tá fazendo um bom negócio, que o corretor é gente boa, que tá ali pra te ajudar... e de repente, pá! Descobre que caiu numa cilada. E aí vem o baque: raiva, frustração, vergonha, vontade de voltar no tempo e dar uns tapas em si mesmo. Mas não dá, né?

Então... respira. Vamos conversar.


🤯 Primeiro: calma. Você não é o único

Sério. Tem muita gente que já passou por isso. Gente que confiou, assinou contrato, entregou dinheiro, e depois descobriu que o imóvel tinha problema, que o valor era inflado, que o corretor omitiu informações ou — pior — mentiu descaradamente.

E não, não é porque o corretor tinha o CRECI que ele era confiável. Infelizmente, ter registro não é sinônimo de caráter. É tipo carteira de motorista: tem gente habilitada que dirige feito louco.


🕵️‍♂️ Mas como saber se foi golpe mesmo?

Às vezes, o problema é só uma falha de comunicação. Outras vezes, é má-fé pura. Então, antes de sair quebrando tudo, tenta entender o que rolou:

  • O imóvel tinha pendências que não foram informadas?

  • O valor prometido mudou do nada?

  • O contrato tem cláusulas que você não viu ou não entendeu?

  • O corretor sumiu depois de receber o sinal?

  • O imóvel nem existe?

Se alguma dessas respostas for “sim”, então... é, você foi passado pra trás.


📄 E agora, o que fazer?

Bom, depende do tamanho da encrenca. Mas aqui vão alguns passos que podem te ajudar:


1. Junta tudo que tiver

Contrato, recibo, prints de conversa, e-mails, anúncios, fotos, qualquer coisa. Tudo pode servir como prova. E sim, até aquele áudio do WhatsApp onde o corretor diz “fica tranquilo, tá tudo certo”.


2. Procura um advogado

Não adianta querer resolver sozinho. Tem coisa que só um profissional consegue destrinchar. E não precisa ser um advogado caríssimo — tem gente boa que cobra consulta acessível ou até trabalha com honorários depois da causa ganha.


3. Denuncia no CRECI

Mesmo que não dê em nada (e às vezes não dá), é importante registrar. O Conselho precisa saber que tem gente agindo de forma errada. E se tiver várias denúncias contra o mesmo corretor, pode rolar suspensão ou até cassação do registro.


4. Vai atrás dos seus direitos

Dependendo do caso, dá pra pedir devolução de valores, indenização por danos morais, cancelamento de contrato, enfim... tem saída. Mas precisa agir rápido. Quanto mais tempo passa, mais difícil fica.


😡 E a raiva, como lidar?

Ah, essa é complicada. Porque além do prejuízo financeiro, tem o emocional. Você se sente burro, enganado, vulnerável. E isso dói. Mas olha... não se culpe tanto. Golpista é profissional em manipular. Eles sabem exatamente o que dizer, como agir, como parecer confiáveis.

Você confiou porque é humano. E confiar não é fraqueza. Fraqueza é enganar quem confia.


🧠 Dica de ouro pra não cair de novo

  • Desconfie de urgência. “É agora ou nunca” é frase de vendedor desesperado.

  • Leia tudo. Contrato não é só papel. É onde mora o perigo.

  • Pesquise o corretor. Joga o nome no Google, vê se tem reclamação, processo, sei lá.

  • Visite o imóvel. Não confie só em fotos ou promessas.

  • Peça tudo por escrito. Palavra voa. Documento fica.

Para não ser vítima de corretor ou imobiliária. Veja integralmente e mostre para seus amigos, familiares e conhecidos este artigo > Aqui



🗣️ Um caso que me marcou

Teve uma senhora aqui da cidade que comprou um apartamento “dos sonhos”. O corretor era simpático, falava bonito, parecia confiável. Ela pagou o sinal, assinou contrato... e depois descobriu que o imóvel nem era do corretor. Ele tinha usado documentos falsos. Resultado? Processo, dor de cabeça, noites sem dormir.

Mas ela foi atrás. Denunciou, processou, conseguiu recuperar parte do dinheiro. E hoje fala sobre isso pra todo mundo. Virou quase uma ativista contra golpes imobiliários.


🤷‍♂️ No fim das contas...

Ser enganado por um corretor é uma experiência amarga. Mas não é o fim do mundo. Dá pra reagir, dá pra buscar justiça, dá pra aprender. E, quem sabe, até ajudar outras pessoas a não passarem pelo mesmo.

Se você tá nessa situação, não se isole. Fala com alguém, procura ajuda, compartilha. Porque, no fundo, o que esses golpistas mais querem é que você fique quieto. E a melhor resposta que você pode dar... é fazer barulho.


 
 
 

Siga-nos nas redes sociais

  • Instagram
  • White Facebook Icon

© 2024 IGR ASSESSORIA

bottom of page