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Por que motivo carros e veículos podem ser penhorados?

Carros e outros veículos podem ser penhorados porque são considerados bens móveis de valor que pertencem ao devedor e podem ser utilizados para saldar dívidas. A penhora de veículos é uma forma eficaz de garantir o cumprimento de obrigações financeiras, pois esses bens têm um mercado estabelecido e podem ser vendidos em leilão para gerar fundos que são, então, usados para pagar o credor.

Além disso, veículos são ativos que geralmente têm um valor significativo e são facilmente identificáveis e rastreáveis, o que facilita o processo de penhora e venda. A penhora de veículos também é uma medida que força o devedor a resolver suas dívidas para evitar a perda de bens essenciais para o transporte e, possivelmente, para a sua subsistência ou atividade profissional.


O que é "penhora"?

A "penhora" é um procedimento judicial que visa garantir o pagamento de uma dívida. Durante o processo de penhora, bens do devedor são apreendidos e podem ser vendidos em leilão público para saldar a dívida com o credor. A penhora pode recair sobre bens móveis, imóveis, contas bancárias, salários, entre outros ativos do devedor. Este mecanismo é comum em processos de execução, onde o credor busca satisfazer seu crédito por meio da execução de bens do devedor.


Existe algum risco na hora de comprar veículos de segunda mão?

Sim, há vários riscos associados à compra de veículos de segunda mão. Alguns dos principais incluem:

  1. Histórico do Veículo: O carro pode ter um histórico de acidentes graves, problemas mecânicos recorrentes ou ter sido usado em condições extremas, como táxis ou veículos de aluguer, o que pode não ser imediatamente evidente.

  2. Problemas Mecânicos Ocultos: Veículos usados podem apresentar problemas mecânicos não visíveis a olho nu, como defeitos no motor, transmissão ou sistema elétrico, que podem resultar em altos custos de reparação no futuro.

  3. Quilometragem Manipulada: Em alguns casos, o hodômetro do veículo pode ter sido adulterado para mostrar uma quilometragem menor do que a real, fazendo com que o veículo pareça mais novo do que realmente é.

  4. Penhora ou Restrições Legais: O veículo pode estar sob penhora ou ter outras restrições legais, como multas ou impostos em atraso, que podem resultar na apreensão do veículo pelo governo ou por credores.

  5. Documentação Irregular: A falta de documentos completos ou a existência de documentos falsificados pode causar problemas legais, dificultando o registro do veículo ou resultando na perda do bem.

De acordo a nossa experiência de anos, trabalhando com medidas cautelares para prevenir riscos e fraudes nos negócios imobiliários e de veículos; o principal risco que o comprador de veículo de segunda mão corre, e ignorar e não levantar as informações do vendedor; informações estas como: processos, dívidas, utilização de laranjas para aplicar fraude e outras informações.


Pessoas mal intencionadas podem vender seus bens para fugir de dívidas e penhoras?

Sim, algumas pessoas podem tentar vender seus bens para evitar que eles sejam penhorados como forma de pagar dívidas. No entanto, essa prática pode ser considerada fraude contra credores e é punível por lei em muitos sistemas jurídicos.

Aqui estão alguns pontos importantes relacionados a essa questão:

  1. Fraude Contra Credores: A venda de bens com o propósito de frustrar o pagamento de uma dívida ou de evitar a penhora pode ser considerada fraude contra credores. Se provado, pode levar à anulação da transação e à responsabilização penal ou civil do devedor.

  2. Insolvência e Administração de Insolvência: Em casos de insolvência, onde a pessoa ou empresa não pode pagar suas dívidas, um administrador de insolvência pode ser nomeado para gerir os bens do devedor. Durante este processo, tentativas de venda de bens para evitar o pagamento de credores podem ser anuladas.

  3. Período Suspeito: Existem regras que definem um "período suspeito" antes da declaração de insolvência ou de execução de penhora, durante o qual transferências de bens podem ser revogadas se forem feitas para prejudicar os credores.


Os despachantes de veículos efetuam o levantamento cadastral da pessoa do vendedor?

A grosso modo, os despachantes de veículos focam seus serviços no levantamento e verificação da situação “somente do veículo”; avaliando: a documentação, histórico de propriedade, existência de multas, débitos de impostos, registro de roubo, e possíveis restrições legais ou financeiras.

Quanto à situação cadastral e cível da pessoa do vendedor, essa não é uma prática comum ou obrigatória dos despachantes. No entanto, os compradores mais informados e esclarecidos, optam por investigar a situação financeira e legal do vendedor para se protegerem contra possíveis fraudes ou complicações legais. Isso pode incluir verificar se o vendedor está envolvido em processos judiciais, se tem dívidas que poderiam resultar na penhora do veículo, ou outras questões que poderiam afetar a transação.

Essas verificações adicionais que geralmente não são realizadas pelos despachantes de veículos, normalmente são efetuadas por “consultores especializados”. .

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  • igrpersonal

Atualizado: 30 de jul.

Reconhecimento público em função de mais de 35 anos de trabalho.

Solenidade no São Nobre da Câmera Municipal de Piracicaba.





DEPOIMENTOS DE CLIENTES


A dedicação e presteza que consegui encontrar com a IGR - Assessoria não tive com outros escritórios do ramo. Recomendo os serviços desta organização em função do nível de qualidade de seu trabalho.

Angelo Scaramal Filho - Americana SP



Com uma simples ligação para a IGR - Assessoria não caí no golpe da casa própria na minha região de Ponta Grossa. A IGR me orientou e prestou o devido auxílio evitando cair no golpe imobiliário. Recomendo os serviços da IGR - Assessoria pela eficiência e dedicação.

José Almeida Castro - Ponta Grossa PR.



Conheço a IGR - Assessoria e indico seus serviços em função da competência é seriedade que não consegui encontrar em outros escritórios e serviços da área.

Adelaide Muller - Curitiba PR.



O corretor de imóveis, que me estava vendendo um terreno era um picareta que não tinha autorização para a venda do imóvel. A assistência da IGR - Assessoria foi fundamental para me livrar da fraude.

Rosana Jorquera - Campinas SP.



Todos meus negócios imobiliários são assistidos pelo Iván Gatica Ríspli. Recomendo seus serviços e assessoria pela qualidade e resultados objetivos

Luiz António Greco - Belo Horizonte MG.



Na hora que a IGR – Assessoria efetuou o levantamento de antecedentes, para confirmar a titularidade do imóvel que estava comprando na imobiliária de Araçatuba, foi descoberto que se tratava de um golpe. Afortunadamente não perdi meu dinheiro.

Manoel Gomez – Araçatuba SP.



O único escritório (e contabilista) que conseguiu elaborar corretamente a planilha de demonstração de anatocismo (juros ilegais), foi o escritório da IGR - Assessoria. Com isso foi possível a montagem de meu processo de “revisão de saldo devedor residual”

Maria do Carmo Ribeiro - Santa Maria RS.



Os serviços profissionais fornecidos pela IGR - Assessoria são de grande utilidade pela competência e qualidade.

Luiz Roberto Silva - Sumaré SP






























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Atualizado: 31 de jul.



Créditos > Domingo Espectacular



Agora um alerta para quem pensa em comprar o imóvel. Um corretor do Rio de Janeiro é suspeito de aplicar golpes em famílias humildes que sonham com a própria casa . É, o que você acontecia aí? Quando o cliente pagava o valor combinado com o contrato e tudo registrado no cartório, bom, daí esse corretor sumia.


O sonho da casa própria. Achei que era uma facilidade pra mim sair lá, pra mim pagar a praia. Achei bom.


Poder comprar um imóvel com preço que cabe no bolso. Seria perfeito se não fosse um golpe. Você não falou que estava guardado, a pessoa queria usar, mesmo que não fosse para aquilo, para outra coisa.


E ser lesada dessa forma, né? Uma pessoa que agiu de má-fé, é bem triste. Muita revolta. Na foi uma tristeza muito grande, porque essas famílias do Rio de Janeiro denunciam Leonardo Gutenberg Faria, um corretor de imóveis suspeito de forjar a venda de casas e desaparecer com o dinheiro .


Segundo a polícia, ele praticou os crimes há mais de quatro anos e já teria roubado cerca de 500 mil reais. Ele tinha uma certeza da impunidade. Ele procurava esse perfil de pessoas mais humildes, mais simples, que tinham muito esse sonho de adquirir uma casa própria e possuíam conhecimentos limitados dessa tramitação.


O golpe começou na internet. O suspeito procurava imóveis que estavam sendo anunciados diretamente com os proprietários. Ele se apresentou como corretor e oferecia um serviço para ajudar na venda.


Assim, consigo a documentação e as chaves das casas. Voltava para a internet e refaça os anúncios. Dessa vez, com preço mais baixo e a forma de pagamento mais atrativa.


Dessa forma, logo apareciam clientes específicos em fazer uma visita. Os imóveis eram sempre vazios e o verdadeiro proprietário nunca esteve presente. O corretor pode com facilidade convencer os clientes a fecharem o negócio.


As negociações sempre começavam por mensagens. Nesta conversa, Leonardo atende um possível comprador. Essa mulher tem vergonha de mostrar o rosto e diz que foi enganada por Leonardo.


Ela afirma que o suspeito tinha pressa em concretizar as supostas vendas. Nessa mensagem ele diz, tenho essa casa boa, mas vai vender logo. Quando conseguiu fechar um acordo, Leonardo fez um contrato de compra e venda do imóvel.


Esse descreve documento uma casa no valor de 100 mil reais. O comprador pagaria uma entrada de 65 mil e o restante parcelado em 500 reais por mês. foram todas as economias do seu Manuel.


Ele vendeu uma casa que tinha no Complexo da Maré, uma região dominada pelo tráfico de drogas, para realizar o sonho de morar fora da comunidade, com mais segurança. A gente falou, bom, vamos vender isso aqui pra gente comprar outra coisa, porque amanhã ou depois pode aqui informar as coisas. Ele se aproveitou do nosso desconhecimento do que era necessário pra gente fazer um negócio.


Nos documentos entregues às vítimas, as casas eram no nome de Juliana Pereira de Andrade. A suposta proprietária só apareceu no cartório no dia em que os contratos foram assinados. Os valores de entrada foram depositados na conta dela.


Desde o início ele se apresentou como dona, que ela era cliente dele, apenas. Depois que você descobriu que eles eram casados? Depois da gente, nós mesmos, com nossos recursos, a gente ficou atrás das redes sociais e a gente descobriu que eles são casados. Tinha um relacionamento, tem mais de um filho e a gente descobriu por conta própria.


O contrato de compra e venda não tem validade legal sobre o imóvel. Ele fez questão de apresentar um falso proprietário fechar , esse negócio num cartório público que dava um ar de legitimidade à sua conduta, fazer um reconhecimento de firma num documento particular. Então a pessoa pagou o sinal e saiu com o documento.


com a autenticação do Cartola e, para ela, era uma certeza de legitimidade, de legalidade naquele ato que ela estava fazendo. Pelo menos 15 vítimas procuraram a polícia e denunciaram o corretor. As investigações apontaram crimes de estelionato, apropriação indevida e falsidade ideológica.


Os casos foram encaminhados à justiça, mas a prisão preventiva do suspeito foi negada. Isso significa que, na prática, ele responde pelos crimes em liberdade e, segundo a polícia, continua saciado e fazendo mais vítimas. A mãe de Aline é uma delas.


Viu o anúncio de um apartamento na internet, decidiu visitar o imóvel e entrou em contato com o Leonardo. Ao fechar o negócio, ela teve mais cuidado. Foi até o endereço do suposto escritório de Leonardo.


Chegando lá, viu que se tratava da sede do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro. Você acha que isso era pra dar mais um ar de legalidade? Sim, até pra dar substituição. Ele se mostrou nesse local pra gente poder fechar tudo lá dentro por ser o Cresce.


O local dele é de trabalho seguro, você entendeu? Leonardo compareceu clandestinamente nas dependências do Cresce para mostrar que o negócio era seguro. Ele é corretor de imóveis e, além disso, ele se dizia que também trabalhava num conselho e tinha, infelizmente, o mesmo nome que eu. Tem o mesmo nome que eu, Leonardo.


Então, as vítimas encontraram que poderiam fazer qualquer tipo de negócio com ele porque havia uma segurança por trás da aparência que ele apresentava. O assessor jurídico do Conselho diz ainda que processos administrativos já tiveram decisões desenvolvidas à cassação do registro profissional de Leonardo. Mas ele recorreu e o caso está sendo julgado pelo Conselho Federal de Corretores.


Enquanto isso, ele segue trabalhando. Seu Manuel e a família perderam os 65 mil reais que deram de entrada na casa. O sonho de sair da comunidade também ficou pra trás.


Hoje pagam 800 reais de aluguel pra ter onde morar. Eu tive que ser um pouco de fortaleza pra eles, porque eles ficaram muito tristes. Eu nunca vi meu pai chorar.


Eu só vi meu pai chorar quando meus irmãos morreram. E eu vi meu pai chorar. E quanto você foi o seu prejuízo ? De 85 mil.


O dinheiro que eu trabalhei, juntei muitos anos, minha vida inteira, sem nada. Algumas dicas são valiosas na hora de comprar um imóvel. O que eu sugiro? Jamais consideramos qualquer tipo de sinal, princípio de pagamento, sem ver as certificações do imóvel, as certificações dos vendedores do imóvel.


E deixar para dar o dinheiro apenas na escritura pública, na hora de fechar o negócio no cartório. Ao saber das denúncias, Leonardo ainda teria tentado coagir as vítimas. Nesse depoimento, uma pessoa afirma que ele chegou a jogar o carro em cima dela.


Nesses áudios, Leonardo tenta fazer uma vítima desistir de denunciá-lo à polícia. Você fez algum boletim de ocorrência? Você chegou a dar queixa? Porque assim, se você fez, eu vou te pagar, mas você tem que retirar a reclamação. Nós conversamos por telefone com o suspeito.


Ele afirma que tentou vender os imóveis, mas que os clientes não tiveram financiamento planejado para que a compra fosse concluída e que entregassem o dinheiro que as vítimas pagaram de entrada . Em nenhum momento foi deixado de atender alguém, em nenhum momento foi deixado de prestar algum tipo de assessoria e tentar ter o mesmo acordo. Agora, se as pessoas deixam de atender, algumas, aí fica difícil.


Sobre as casas em nome da esposa, Leonardo afirma que foram compradas para revenda. Nós comprávamos e revendíamos imóveis. Cansamos de fazer isso e fazemos até hoje.


Mas o registro de imóveis de uma das casas vendidas mostra que o imóvel não é, nem nunca esteve no nome de Juliana ou de Leonardo. As vítimas passaram com processos na justiça para reaver o valor pago ao corretor e pedem uma punição dura por tudo o que passou. O que você quer agora? Justiça.


Eu quero ele na cadeia. Eu quero o menino na cadeia. Saiba mais dicas de como não cair em golpes na hora de comprar um imóvel.


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